Natural de Natal-RN,
nascida em 11 de novembro de 1963
Magnólia Figueiredo
contrariou as regras ao deixar as provas de masters e conseguir o índice
olímpico, um mês antes dos Jogos Olímpicos, e se tornar a atleta mais velha do
atletismo brasileiro em Atenas, aos 40 anos.
A potiguar tinha esperanças de sair da reserva
do 4x400 m, mas o sonho de participar da terceira Olimpíada ficou limitado à
torcida -em vão- para Geisa Coutinho, Maria Laura Almirão, Josiane Tito e
Lucimar Teodoro. O quarteto ficou aquém das pretensões e longe da final, com
apenas o sexto tempo na bateria e 12º no geral.
A passagem pela Grécia só não foi pior do que em
Atlanta-1996, quando estava em boa forma e precisou abandonar a competição
devido a uma lesão muscular. Em 2000, uma grave contusão na coxa esquerda a
impediu de ir para Sydney. "Aquilo mudou meu estilo de correr. Antes, eu
podia contar com a velocidade, principalmente na chegada. Era o meu forte. Hoje
dependo de um ritmo mais regular por causa da ausência da musculatura na perna
direita. Posso contar apenas com a técnica, e aí você não pode errar",
afirmou.
Sua única disputa olímpica real foi em
Seul-1988.
Agora, Magnólia pretende quebrar os recordes de
master nos 100, 200 e 400 m do Mundial de San Sebastián (Espanha). Quanto à
aposentadoria, tem um prazo incerto. "Não acho legal colocar uma data.
Porque aí o atleta começa a se acomodar, e às vezes teria condições de ir mais
longe."
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